Sou alérgico a gatos, e agora?
As alergias respiratórias são doenças extremamente frequentes, principalmente em grandes cidades. As duas manifestações mais comuns são a rinite alérgica, com obstrução nasal, espirros, coceira no nariz e coriza; e a asma, condição mais grave em que há tosse, chiado no peito e falta de ar.
No Brasil, a grande maioria das pessoas com alergias respiratórias são alérgicas à poeira doméstica, especialmente aos ácaros, que são animaizinhos microscópicos que se alimentam de restos orgânicos, principalmente pele descamada. O mofo também é uma causa comum de alergia. As alergias a pelos de animais são bem mais raras, mas dentre estas a alergia a gatos é a mais comum.
O gato pode produzir diversas proteínas com potencial de causar alergia, sendo as principais a Fel d1 e a Fel d4, presentes na saliva, produção de glândulas e descamação dos animais.
Caso você seja proprietário de um gatinho de estimação, e apresente rinite alérgica e/ou asma, tenha calma, não necessariamente você precisará se afastar do animal.
A primeira providência é procurar um médico e realizar um teste alérgico para determinar exatamente a o que você é alérgico. Como dissemos, na maioria das vezes o causador são os ácaros ou mofo. Neste caso, os cuidados a serem tomados consistem basicamente em evitar o acúmulo de pelos dos animais na área de maior permanência da causa, especialmente cama e sofás. Mais a frente veremos algumas dicas para conseguir este objetivo.
Agora, se realmente o teste alérgico mostrar alergia específica ao gato, claro que o ideal é optar por outro tipo de animal de estimação. Porém, se você já possui o gato as dicas abaixo podem ajudá-lo a se manter bem dos sintomas alérgicos sem se afastar do animal.
Importante lembrar que, além dos cuidados listados abaixo, o acompanhamento médico é essencial para garantir o controle da doença, muitas vezes livre de sintomas.
Dicas
Dr Fabrízio Ricci Romano